Prioridade ao defesa-central

O Sporting continua ativo no mercado em busca de reforços e o objetivo principal nesta fase passa pela contratação de um defesa-central.
Garantida a aquisição de Rodríguez, um jogador muito apreciado por Domingos Paciência, os responsáveis leoninos procuram agora contratar um defesa-central que possa funcionar como a grande referência do eixo defensivo dos leões a partir da próxima época. Em Alvalade existem vários alvos identificados, no futebol europeu e sul-americano e a definição desse processo está no topo da lista das várias definições que Luís Duque e Carlos Freitas têm pela frente até ao início da temporada.
Pilar importante
Sendo um facto que, tal como Domingos Paciência sublinhou recentemente, o Sporting continua à procura de jogadores para quase todos os sectores, a verdade é que existem alguns casos que o treinador, bem como os restantes responsáveis pelo futebol, entendem ter caráter de urgência para resolver.
A contratação de um defesa-central que possa assumir-se como uma espécie de patrão do sector recuado é o próximo dossiê a ser resolvido, existindo, obviamente, outros assuntos em andamento, caso da contratação de um defesa-esquerdo e de mais um avançado (ver peça à parte).
Determinados a formar um plantel o mais homogéneo possível, onde as contratações devem funcionar como mais-valias em relação à estrutura anterior, o Sporting pretende dar seguimento à linha de orientação que foi seguida, por exemplo, no processo que conduziu à contratação de Stijn Schaars: contratar um jogador de valor inquestionável, num processo negocial que vá de encontro aos interesses do clube.
O nome de Garay era o mais desejado em Alvalade, mas as condições financeiras do negócio, não só a elevada folha salarial que aufere mas também a intransigência do Real Madrid em negociar o jogador por valores a rondar os 10 milhões de euros, deixaram o Sporting mais distante de um alvo que foi definido ainda durante o período eleitoral. Além disso, a possibilidade de o emblema merengue incluir o jogador no processo negocial de Fábio Coentrão acabou por funcionar como mais um obstáculo às intenções verde e brancas.
Polga é para ficar
Depois de analisado o sector defensivo, durante a reta final da época passada, os responsáveis leoninos entenderam que havia a necessidade de reforçar o eixo da defesa. Com a contratação de Rodríguez já definida e a saída de Nuno André Coelho para o Sp. Braga, os leões tentam ainda resolver o futuro de Torsiglieri (o empréstimo ao Parma) e Marco Caneira (vínculo com o clube expira apenas em 2012).
Neste contexto, Daniel Carriço e Polga são os dois defesas-centrais que os leões desejam manter com vista à próxima época. O camisola 3 está em negociações com o clube com vista à renovação do vínculo contratual e o internacional brasileiro, que chegou a Alvalade em 2003, é visto como um elemento importante na estrutura, não só pela sua experiência, dentro e fora dos relvados, mas também pela qualidade que aporta ao sector defensivo.
Perante este cenário, em Alvalade procura-se a última peça do puzzle para o eixo defensivo, uma referência na sua posição, que juntamente com Carriço, Polga e Rodríguez possa aumentar as opções de qualidade para aquela posição.